Os homens sempre tiveram muita necessidade
de se amarem uns aos outros.
Construíram esse amor como construíram pontes.
Foram necessárias abóbadas sonoras para tornar
a multidão mais presente para a multidão;
e palavras incompreensíveis para que se cantasse
com todo o coração; e uma música bem ritmada,
para que todos pudessem dizer as mesmas coisas
ao mesmo tempo.
(...) Só querer relacionar-se com aqueles que se aprovam
em tudo é quimérico, e é o próprio fanatismo.
Alain, in 'Considerações II'
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