HERA E ZEUS

JOHN DELVILLE

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

CARLOS NEJAR

Ó eternidade... como temos que enterrar o que somos,

aos poucos, depois o que não somos nem seremos

nunca... E toda a terra conhece por demais a

extravagância humana, a ponta da alma enfiada

na piedade. Com a derradeira, porosa escuridão.

A eternidade não seria pequena aos nossos mais

perfeitos sonhos?

Não, a eternidade são os nossos mais perfeitos sonhos.


CARLOS NEJAR

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