Ó eternidade... como temos que enterrar o que somos,
aos poucos, depois o que não somos nem seremos
nunca... E toda a terra conhece por demais a
extravagância humana, a ponta da alma enfiada
na piedade. Com a derradeira, porosa escuridão.
A eternidade não seria pequena aos nossos mais
perfeitos sonhos?
Não, a eternidade são os nossos mais perfeitos sonhos.
CARLOS NEJAR
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