O desejo é a medida da estima. Jamais se deve
contentá-lo por completo. O bom é duplamente
bom quando há pouco. O gozo pleno demais é
perigoso, pois é a causa pela qual se despreza
a mais alta perfeição. A única regra do prazer é
encontrar o apetite que se deixou esfomeado.
É preciso provocá-lo pela impaciência: o que
custa sofrimento contenta duplamente.
(BALTASAR GRACÍAN)
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