No ato, no desejo, temos de nos submeter constantemente
à tirania das forças externas; mas em pensamento, em
aspiração, somos livres; livres do próximo, livres do
planeta mesquinho em que nosso corpo se arrasta
impotente, livres mesmo, enquanto vivemos, da tirania
da morte. O homem ainda é livre, durante sua breve
existência, de examinar, criticar, saber e, na imaginação,
criar. No mundo que conhece, só ele toca essa liberdade;
e nisto reside sua superioridade sobre as forças
irresistíveis que lhe controlam a vida exterior.
BERTRAND RUSSELL
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