Os homens são, em geral, nem muito bons, nem muito
maus; são medíocres. Há duas pessoas em cada homem,
e se é infantil ver apenas uma, é totalmente triste e injusto
ver apenas a outra.
O homem com seus vícios, suas fraquezas, suas virtudes,
sua confusa mistura de bem e de mal, de baixezas e
elevações, de honestidade e depravação, é ainda, no
todo, o mais digno objeto de investigação, de interesse,
de compaixão, de afeição e de admiração, que se pode
encontrar na Terra.
Como não temos anjos, não podemos apegar-nos a
coisa alguma que seja mais nobre e mais digna de
devoção do que nosso próximo.
ALEXIS DE TOCQUEVILLE
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